quinta-feira, 21 de maio de 2015

Em PE, mulher é presa com 10 kg de cocaína enterrados no quintal de casa

Ainda havia meio quilo de maconha no imóvel, no município do Paulista.
Segundo a polícia, a cocaína viraria crack e seria vendida em toda a RMR.


Uma mulher foi presa por esconder 10,4 quilos de pasta-bate de cocaína no quintal de casa, no município do Paulista. Segundo a polícia, o entorpecente estava enterrado com mais meio quilo de maconha no lado de fora da residência, localizada em uma área de sítios da Estrada da Mumbeca. Toda a droga seria revendida a traficantes da Região Metropolitana do Recife.
“O que chama a atenção é que, se transformada em crack, a pasta-base de cocaína renderia até 31 quilos ou 124 mil pedras de crack. Isso seria vendido a traficantes de toda a Região Metropolitana, sobretudo do Litoral Norte de Pernambuco e da cidade do Paulista, no Janga e em Maranguape”, afirma o delegado João Leonardo do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Dnarc), que divulgou os detalhes da operação nesta terça (19).
Esta é a maior apreensão de drogas realizada pelo Dnarc, da Polícia Civil, neste ano de 2015 em Pernambuco. No entanto, ainda na segunda, a Polícia Militar apreendeu 30,3 quilos de pasta-base de cocaína em um hotel da praia de Pau Amarelo, também na cidade do Paulista.
Segundo o delegado João Leonardo, a polícia chegou à casa em que a droga estava escondida na Muribeca após 15 dias de investigação. “O trabalho culminou com a prisão em flagrante da suspeita na sua residência”, diz. Ele ainda contou que, ao prestar depoimento, a proprietária da residência não deu detalhes sobre o entorpecente. Mas, pela forma com que ele foi encontrada, a polícia não teve dúvidas do envolvimento dela no esquema.
Sem antecedentes criminais, a mulher está na Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, no Recife,  e vai responder por tráfico de entorpecentes. A pena varia de 5 a 15 anos de reclusão; mas, se for confirmado que o tráfico foi interestadual, pode ultrapassar 25 anos de prisão. Segundo João Leonardo, a pasta-base normalmente chega ao Brasil pela Colômbia ou pelo Paraguai. “As investigações continuam. Estamos levantando informações para comprovar o vínculo de outras pessoas no esquema”, diz o delegado.

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