As qualificações do homicídio são motivo fútil, emprego de meio cruel, sem dar chance de defesa à vítima e para assegurar impunidade, ocultação e outros crimes. A denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) afirma que a vítima de 17 anos foi assassinada pelos três em maio de 2008, em Rio Doce, Olinda. O corpo foi dividido em pedaços e o trio conservou a carne para consumo, ocultando as outras partes. Silveira, Píres e Silva também passaram a criar a filha da vítima. Bruna Cristina ainda assumiu a identidade de Jéssica. Os acusados também responder por duas mortes em Garanhuns. Todos os homicídios têm traços de violência, canibalismo e rituais macabros, conforme a denúncia do MPPE.
Um laudo técnico emitido em novembro passado atestou que os três não têm problemas mentais e, com isso, poderiam responder aos atos que cometeram. Ohomem e as duas mulheres foram avaliados pelo Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife.
ENTENDA O CASO
De acordo com a polícia, a carne dos corpos das vítimas era fatiada, guardada na geladeira e consumida pelo trio. A criança, inclusive, também teria comido da carne da mãe. Eles teriam até utilizado parte da carne das vítimas para rechear coxinhas e salgadinhos que vendiam em Garanhuns.
Os acusados afirmam fazer parte da seita Cartel, que visa a purificação do mundo e o controle populacional. A ingestão da carne faria parte do processo de purificação. O caso veio a público depois que parentes de Giselly Helena da Silva denunciaram o seu desaparecimento. Os acusado usaram o cartão de crédito da vítima em lojas de Garanhuns e foram rastreados pela polícia. Uma publicação contendo os detalhes dos crimes – registrada em cartório – foi encontrada na casa dos réus. Para a Polícia Civil de Pernambuco, não há possibilidade de outras mortes terem sido praticadas pelo trio no estado.
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