sábado, 19 de dezembro de 2015

SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE REGISTRA O SEGUNDO CASO DE MICROCEFALIA

 A cidade de Santa Cruz do Capibaribe já têm dois casos confirmados de bebês com microcefalia, onde o primeiro é de uma menina de quase três meses de vida que estar sendo acompanhada pelas Secretarias de Saúde do Município e do Estado.
 Já o segundo caso era desconhecido pelas pastas acima citadas, devido ter nascido em Campina Grande na Paraíba. A garotinha tem dois meses e 12 dias de vida e apresenta uma má formação craniana.
 A reportagem do Agreste Notícia conversou com exclusividade com a jovem Angélica Pereira, de 20 anos de idade, moradora da Favela do Papelão, mãe da criança, que informou que durante o quarto mês de gestação teve sintomas parecidos com a Zika Vírus.
 Ela ainda informou que só teve conhecimento da má formação quando a menina nasceu, pois apesar da última ultrassonografia ter apontado que a cabeça da criança estaria ainda pouca desenvolvida, o médico considerou normal.
 “Eu só soube quando ela nasceu, fiz todas as ultrassonografias e nenhuma mostrou que ela tinha microcefalia, apenas a última, o médico falou que a cabeça dela estava pequena, só que ele disse que era normal e a cabeça dela era igual a minha, aí quando ela nasceu à pediatra falou que a cabeça dela estava pequena e achava que era microcefalia”, revelou.
 A jovem confessou que por não saber na época o que era microcefalia não deu muita importância ao problema, mas depois fez algumas pesquisas na internet e se aprofundou sobre o assunto.
 “Eu não sabia o que era microcefalia e nem me importei, não me preocupei, mas depois que pesquisei na internet pra ficar por dentro do assunto e saber o que realmente era”, explicou Angélica.
 Os sintomas apresentados pela mãe da menina foram febre, dor na cabeça, olhos ardentes e avermelhados, manchas na pele e coceiras.
 “Com nove dias depois que ela nasceu eu procurei o neurologista que fez tomografia, eletro e até exame de sorologia que apontaram Citomegalovírus”, relatou.
 Todos os exames foram feitos na Paraíba e a mãe não havia procurado ainda ninguém da Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe.
 A reportagem entrou em contato com o secretário Breno Feitoza e informou sobre o caso. De pronto foi recomendado que a Angélica procurasse o mais rápido possível a Secretaria de Saúde para receber todo o apoio necessário.
 Sobre o primeiro caso, o Secretário de Saúde informou que não recebeu ainda o resultado apontando a causa da microcefalia, porém estar mantendo contato para que se possa agilizar o diagnostico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário